segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Amamentação: um gesto de amor que traz benefícios à saúde do bebê



O ato de amamentar é considerado um dos principais benefícios para a vida da mãe e do bebê, porém, ainda existem dúvidas e receios quanto ao assunto. O problema surge quando a mãe deixa de oferecer o seio à criança e o substitui com o uso da mamadeira, que futuramente poderá ser a causa de adversidades junto ao desenvolvimento infantil. O aleitamento materno é cientificamente comprovado como reflexo de diversos benefícios à saúde.


A coordenadora do Centro de Saúde da Mulher e da Criança (Cescrim Paula Vegas), Luciana Palma, afirma que dentre as vantagens estão a melhora no desenvolvimento físico e dentário (formação e prevenção de cáries), na função do sistema imunológico, o nascimento do vínculo afetivo entre mãe e filho, entre outros. “Não existem desvantagens na atitude, mas sim vantagens tanto em consideração à saúde da criança e da própria mulher que amamenta”.
A vendedora Valéria de Morais Ferro acredita que há muitas vantagens na amamentação, e usa como exemplo o filho Arthur, com mais de sete meses. A partir do nascimento, seguiu rigidamente as orientações do médico para não oferecer qualquer tipo de alimento nos primeiros seis meses, apenas o leite materno.
“Eu percebo que o Arthur está ficando cada vez mais esperto e com saúde. Ele não teve diarreia nem cólicas. Sei disso também por certa experiência, pois, amamentei meu outro filho até os 4 anos e, hoje com 12, ele é um exemplo dos benefícios que os especialistas tanto falam”.
A vendedora conscientiza as mães a realizarem a experiência de promover o aleitamento. Segundo ela, o incentivo maior está no fato da atitude servir como um bem maior, para crescimento da criança que será algo observado no futuro.
A moradora do Umuarama Danielly Lopes dos Reis, mãe de Leonardo de apenas 10 dias, também reforçou as vantagens da amamentação. Segundo ela, logo após o parto ao oferecer o seio ao bebê ela sentiu que os laços entre ela e a criança estavam selados e que este vínculo cresce cada vez mais.
“Eu mesma tinha certo receio em amamentar, devido à lenda que poderia mexer com a estética do seio. Mas logo quando ele nasceu eu mudei completamente o meu conceito. A partir do momento em que o tive nos braços, aquilo mexeu comigo, pois só de pensar que meu filho dependeria de mim para alimentá-lo, que só eu poderia fornecer algo precioso para a sobrevivência dele, eu deixei a emoção falar mais alto”.
A coordenadora do Cescrim, Luciana Palma, esclarece ainda que no caso de mulheres que trabalham e queiram continuar amamentando, basta após realizada a coleta do leite, o mesmo seja colocado dentro de um recipiente limpo. A mãe então poderá orientar o responsável pela criança (incluindo orientadores de creches), a oferecê-lo vagarosamente em um copinho, após tê-lo aquecido em banho-maria.
“Não é recomendado dar leite por meio de mamadeiras, pois o bico artificial poderá confundir o bebê e fará com que ele deixe de procurar o seio da mãe, além de ocasionar a má formação dentária”, alertou Luciana Palma.



Por Secretaria de Comunicação Social
comunicacao@itanhaem.sp.gov.br

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