SAÚDE- O objetivo é vacinar até o dia 16 de setembro, os adolescentes a partir de 11 anos, de todas as escolas municipais e estaduais de Itanhaém.
A Divisão de Vigilância Epidemiológica, em conjunto com as equipes de Saúde da Família, CESCRIM (Centro Especializado na Saúde da Criança e da Mulher Paula Vegas) e Secretaria de Educação, realiza, até o dia 16 de setembro, a Campanha de Orientação e Vacinação contra a Hepatite B, que tem como objetivo vacinar os adolescentes de 11 anos em diante de todas as escolas municipais e estaduais de Itanhaém.
A primeira fase da vacinação já foi realizada em maio e junho e serviu também para contribuir com a atualização da carteirinha de vacinação dos estudantes. Foram aplicadas 1.662 vacinas. É necessário ainda mais uma dose, pois o esquema vacinal necessário é de 3 doses, com a 1ª dose seguida da 2ª dose após 30 dias e a 3ª e última, após um intervalo de 5 meses.
Itanhaém apresentou índices excelentes em crianças menores de um ano. Em 2008 foram 94,3% vacinadas; em 2009, 102,62% e no ano seguinte, 112,61%. Vale observar que o mínimo necessário seria de 95% da população.
Por outro lado, o índice de vacinação em adolescentes apresentou um número baixo. Segundo a diretora da Divisão Epidemiológica, Sandra Aparecida Gomes da Silva, a expectativa é de que a adesão seja maior este ano pois a campanha está sendo realizada dentro do horário escolar. “Com o apoio dos educadores teremos uma adesão maior dos adolescentes e com isso, considerável melhora da cobertura vacinal contra a Hepatite B no Município”, ressalta.
VACINA – A transmissão da hepatite B ocorre em todas as idades. Porém, concentram-se em crianças em faixas etárias maiores, adolescentes e adultos pela exposição a sangue e fluídos corpóreos (esperma, sangue e fluído vaginal), através do contato sexual (26%) e ou uso de drogas injetáveis.
Além dos modos de transmissão citados não se pode descartar o uso de agulhas não descartáveis (tatuagens e piercing, por exemplo). A infecção pelo vírus da hepatite pode se apresentar desde a forma assintomática até sintomáticas, com evolução grave – hepatite fulminante. É importante salientar que metade das pessoas com hepatite não têm icterícia (pele amarela).
A vacinação de pessoas que têm maior chance de adquirir a doença é a forma mais efetiva para impedir a transmissão de Hepatite B. Em São Paulo, a Secretaria de Estado de Saúde iniciou a vacinação universal de todas as crianças ao nascer, antes da alta da maternidade, em 1998. Recentemente, a faixa etária a ser vacinada foi ampliada para até 24 anos.
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